14/11/2007

Repercussão

Olá, pessoas! Faz tempo que não passo por aqui, mas sábado na casa de uns amigos, saboreando uma deliciosa picanha com cheddar e tomando uma caipijá fui surpreendida por alguns amigos/conhecidos comentando e perguntando sobre o UFA. Um amigo querido, que super-a-d-m-i-r-o me perguntou assim:
Ele: maria, fiquei sabendo que você criou um blog....e que ta bombando!
Eu: pois é...chama UFA (universidade de formação afetiva)
Ele: mas ouvi dizer que o blog detona os homens mineiros e exalta qualidades dos cariocas.
Eu: não é bem assim..... O primeiro texto apenas foi a razão para discutirmos o comportamento do homem mineiro.... mas não quis hora nenhuma falar mal do mineirinho. Sem drama, gente... só quero que s pessoas falem mais sobre o que pensam do comportamento masculino e feminino(nesse momento minha voz foi engolida pelas pessoas em volta da mesa).
Back ground: "não é isso não, vc ta entendendo tudo errado", berra uma garota ao lado, do outro lado um rapaz fala: "é isso sim, as mina passam um finde no rio e a malandragem carioca já convence as pequenas". Outra responde acolá: vocês mineiros precisam de aulas com homens de outros estados.
Todas as pessoas, leitores do blog, blogueiros, leigos...enfim, geral falava ao mesmo tempo sobre as suas opiniões. A discução virou caos. Eu sentada em uma ponta da mesa, esse amigo pivô do assunto no meio da mesa e, pelo menos, dez outras vozes entre nós dois.
Eu ria daquilo e tentava explicar as minhas razões para o empreendimento literário. Ele ria do outro lado, balbuciava meia frase e praguejava as mulheres tagarelas, pois não conseguia, a partir daí, completar nem meio raciocínio.
O que era pra ser um comentário isolado de final de churrasco virou um pregão da bolsa.
Confesso que me diverti, apesar de não ter conseguido finalizar nenhum raciocínio. Há muito não se discutia naquela turma, nem com nenhuma outra nenhum assunto demorado.
Estive pensando sobre isso ao longo da semana e me lembrei que no curso de comunicação estudei a Teoria do Agenda-Setting, formulada por Maxuell McCombs e Donald Shaw. A premissa básica da teoria é de como a mídia, ou os veículos e efeitos das publicações pauteiam as nossas discuções do dia-a-dia. Ela explica a correspondência entre a intensidade de cobertura de um fato pela mídia e a relevância desse fato para o público.
Bla,bla,blás a parte, claro que isso me envaidesce e me incentiva a escrever cada vez mais. O que ponderei lembrando da teoria é que esse assunto ou outro qualquer poderia ser discutido em qualquer mesa antes de ser publicado. Enfim, antes de chegar aos nossos assuntos corriqueiros precisou primeiro estar publicado em um veículo (claro que o veículo é só um calhambeque) pra depois entrar nas discuções da nossa realidade.
A minha conclusão disso tudo, meus amigos, é que devemos discutir mais as nossas idéias. Tirá-las do plano mental e verbalizá-las. Só assim nos livramos de uma possível frustação e em geral faz muito bem pra quem fala e pra quem ouve.
beijo em todas (o),
Maria.

30/10/2007

Amiga Lança-chamas

Todos temos amigas avançadinhas. Á frente do nosso tempo, lançadora de modas e tendências. Geralmente é aquela garota inventiva, desinibida, desafiadora. Esse tipo de garota dita o que vamos vestir, ouvir, pra onde viajar, que livros ler. Tudo salvando as exceções e dadas devidas proporções. Não esquecendo do livre arbítrio e do gosto pessoal de cada um. Essa pessoa formadora de opinião (detesssssto essa palavra) mostra os caminhos mais legais de se passar. Conheço várias. Das minhas relações posso encher duas mãos . São muitas. E é claro que esse coeficiente se mistura. Muitas vezes ouvimos dicas de passeios de uma pessoa que geralmente lança moda e dicas de moda de quem geralmente não perde uma pré-estréia de filmes.
Anyway (sei que é brega, mas adooooro essa palavra), o que importa é que essas pessoas são importantes nas nossas vidas (pelo menos na minha) e são, algumas vezes, incompreendidas. Vindas das más linguas, já ouvi: aparecida, metida-a-sabe-tudo, brega, tira-onda... muitas vezes injustamente.
Gente é claro que, tirando o Wagner Moura, ninguém é unânime. Todos dividimos opiniões e talvez o mais legal é ser realmente contestado porque isso nos faz refletir. Mesmo que não concordemos com a contestação ela vem seguida em fila indiana da reflexão. É impossível não refletir após uma crítica. Não sei se foi o tempo que me ensinou isso, mas antes morria de medo de crítica e hoje já fico bastante instigada a ouvi-las, sem hipocrisia. Hoje me preocupa mais se passei ou não o rímel antes de sair de casa do que se alguém me olha com olhar crítico. E tenho dito.
Beijo em todas (o),
Maria.

24/10/2007

Não sei se caso ou se compro um fusquinha 79.

Ontem saí da produtora animadíssima pra minha corridinha na band. Corri uns 40 min. Arrumei um companheiro de corrida empolgadíssimo com 2 metros de pernas. Eu, tadinha de mim... míseros 1/2 metros. Enquanto ele dava um passo eu dava 4. Resultado, morri. Resolvi passar na minha antiga academia de ginástica pra ver como estavam todos por lá e que sá, matricular-me novamente e acabar com a minha preguiça de academia. Para a minha surpresa tinham mudado tudo lá e para muito melhor. Conversei e ja logo marquei avaliação física. Nesse meio tempo reencontrei minha antiga treinadora e outros amigos empolgadíssimos com o esporte em geral. Papo vai, papo vem....alguém soltou: -Ah, gente vamo conversar de barriga cheia, né!
Saímos pra jantar. Eu, minha antiga treinadora e outra amiga em comum. Não via nem conversava com essas pessoas há pelo menos dois anos.
Dois anos na vida da gente é muita coisa, acontece de tudo. Pessoas se formam, se tornam mestras, casam, descasam, mudam e retornam ao seu país de origem. Enfim, muitas dessas coisas aconteceram á nós três e a medida que o vinho foi subindo fomos tirando os coelhos da cartola.
Uma delas namora há 2 anos com um estrangeiro sem residência fixa, que vem ao Brasil esporádicamente. Ela passou durante esses últimos dois anos á mercê do guapo. Quando ele podia bancar-lhe a viagem, lá ia a gata ao seu encontro. Quando não, ficava á mercê dos seus próprios demônios internos. Estão completando dois anos assim: 6 meses na europa, 4 meses na Argentina, 1 semana em Barcelona....4 meses no Brasil. E por aí vai. Esse é o seu relato. Vocês podem se perguntar. Mas do que ela reclama? Que vida boa é essa? O namorado banca suas viagens pra fora do Brasil e ainda vem ao seu encontro e a mocinha não se contenta? Ou ainda. Porque ele a banca e ela não toma a atitude de ficar ao seu lado?
Fiz todas essas perguntas a ela e a resposta veio como avalanche. Maria, você me conheceu eu tinha zilhões de alunos, carro do ano, grana no bolso....bla, bla, bla, bla. É vero. Resolvi abdicar de tudo em nome da relação. Abri mão dos meus alunos, vendi meu carro e parti pra Europa ao seu encontro. Lá fiquei durante 6 meses passeando, conhecendo lugares mágicos namorando, aprendendo sobre outras culturas, vivendo um grande amor. Até que o dinheiro se esvai. Nesse meio tempo ele me informou que não poderia se casar comigo ainda, pois a sua cidadania ingleza estava pra sair. Assim que saísse, casaríamos. Digo casar, porque não quero ser imigrante na europa. Quero exercer a minha profissão. Quero ser uma cidadã. Se não puder agir como tal, volto ao meu País. E foi o que eu fiz. Depois disso é que fiquei pra lá e pra cá. Porque o amor também prega peças, né garotas? Resumo da ópera: a cidadania do garoto saiu, eu perdi todos os meus alunos, to andando de ônibus, fiquei dois anos na linha do equador e agora não quero mais casar. Agora, meninas, é começar tuuuudo de novo! hey ho, let's go!
Resultado, achei a história deveras tentadora para um blog de relacionamento.

22/10/2007

Adolecência tardia ou medo de amadurecer? Ou os 2?

Buenos dias, meus amigos!
Vou compartilhar com vocês uma sensação especial. Pessoa empolgada que sou, não ignoraria o mínimo, mas fundamental burburinho que esse blog criou entre os meus amigos. Como bons mineiros, que somos, andamos em bando e frequentamos butecos. Bando em butecos gera conversas diversificadas. A maioria dos assuntos gerados envolve, sexo, relacionamento e esse "finde" variavelmente, gerou: Blog da Maria. hahahahaha! Confesso mais uma vez que estou me divertindo.
Dadas as opiniões, geradas as controvérsias e concluídas as solucionáticas uma coisa é certa. Estamos cada vez mais perto de mais uma catarse no comportamento social.
Da mesma forma que a queima de sutiãs marcou a contemporaneidade do comportamento sexual feminino, acredito que se aproxima outra marca na história da sociedade contemporânea. E, de duas opções, uma se valerá - a volta da amélia, mulher de verdade.
Muito possível, pois nós mulheres estamos de saco cheio de termos que ser: bonitas, eternamente jovens, bem sucedidas, companheiras, magras, inteligentes.....e aí vai! E sem surto, please! Do contrário, somos loucas!
Ou, como diz sabiamente, uma grande amiga, o terceiro segredo de Fátima está sendo revelado:
o mundo é gay!
Diante da explosão que a causa (gay) tem criado mundo afora isso é perfeitamente possível. E além do mais, na minha opinião e na de muita gente, garanto, somos todos Bi.
Aos amigos (o) heteros, não desanimem, com ambas as profecias. Amélia era mulher de verdade, o novo sempre vem e ainda pode ser melhor, ou ainda, a minha amiga pode estar errada.
De qualquer maneira seja qual for a opão correta trará mudanças e mesmo quando ruins, são boas porque chacoalha, traz novas vibes. Gosto muito.
Vamos esclarecendo, desde já. Podemos ainda ter uma quarta, quinta opção que nem imagino, mas uma coisa é certa a afetividade do mundo contemporâneo está torta. Pessoas estão casando e descasando muito rapidamente, mas continuam casando. Estão multilando as pererecas em busca da perereca perfeita. Pessoas estão transando umas com as outras sem saber quem são e sem usar camisinha!!! Argh, meda! Sério, gente! Já ouviram falar dos dark rooms das boates?
Aff, nem sei se isso procede, mas segundo uma amigo, algumas boates tem essa sala, chamada dark room (quando estudei fotografia era a sala de revelação e ampliação das fotos. Duas portas, para gartantir o mínimo de entrada de luz possível). Então, segundo meu amigo as boates estão se fazendo valer do dark room para os frequentadores transarem sem se verem durante a balada. É Meu! duvido que alguém consiga enxeragar no breu e lembrar-se de usar camisinha nesse inferninho. Mesmo que alguém consiga....acredito que um ou outro. Ainda assim me dá meda. Sem caretice, é claro. Só me pergunto a razão de tal banalidade para o sexo. Coisa tão boa de se fazer no claro. Quero deixar bem claro que o pavor não é pelo desconhecido e sim pelo descamisado.
Enfim, leitores e amigos. Como diria Meg White: "I don't kow what to do with my self!".
Adolecência tardia ou não. Fica a dúvida: a falta de maturidade afetiva do homem contemporaneo é fruto da vida acelerada que a gente leva? Ou a vida corrida que a gente leva banalizou tudo e impôs esse comportamento voraz?
Ainda nos resta a dúvida e isso me conforta.
Beijo em todas (o).
Maria.

17/10/2007

Espaço para o chororô masculino! Sem drama e sem culpa, hein, pessoal!!

Espaço reservado para homens reividicarem. Manda ver, galera! aqui vocês também têem espaço!

Conteúdo programático - primeiros módulos

Esse conteúdo é indicado não só para homens mineiros (claro que não são todos), mas para todos que se identificarem com alguma travavação ou culpa que as disciplinas propostas buscam desmistificar. Tudo sem culpa, hein, gente!!!!
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Curso de Formação afetiva em 4 módulos

Módulo 1 - Rio de Janeiro (2 meses)
Disciplina 1: jeito easy going do carioca de ser. Aprenda como conquistar uma gata, sem culpa. Matéria de 6 créditos.
Disciplina 2: usar o telefone celular para ligar pra gata sem medo dele explodir em suas mãos. Matéria de 6 créditos
Disciplina 3: educação física. como perder a barriguinha de chopps e tirar o amarelão escritório com uma corridinha diária no sol. matéria de 4 créditos

Módulo 2 - São Paulo (2 meses)
Disciplina 1: como ganhar dinheiro para pagar algumas contas para a gata (nem que sejam algumas). Matéria de 6 créditos
Disciplina 2: como se vestir bem pagando barato. Matéria de 4 créditos
Disciplina 3: que tipo de som ouvir, que filmes alugar e pra onde viajar. Matéria de 6 créditos

Módulo 3 - Rio Grande do Sul (2 meses)

Disciplina 1: como dançar o vaneirão (juntinho, mas sem amassar a gata e sem viadagem de forró). Matéria de 4 créditos
Disciplina 2: como ser macho sem ser machão ou machista (ou seja a pegada, saca?).Matéria de 8 créditos (matéria que prende o curso)

Módulo 4 - Buenos Aires (15 dias)

Disciplina 1: como cortar o seu próprio cabelo e fazer sua própria barba ou ensinar o cabelereiro (nunca barbeiro) para tal. Matéria optativa.
ugestão da autora dos primeiros módulos do curso:

Continuação da idéia anterior

Como disse acima apesar da idéia embrionária já temos uma noção do conteúdo programático dessa universidade. Claro, que não sou dona da verdade e posso estar enganada em relação á alguns ítens. Na verdade o que mais importa é que com esse blog quero levantar a discução sobre o comportamento do homem brasileiro em relação ás mulheres. As nuances dessa (não) relação, muitas vezes. digo isso, porque quando a relação já está estabelecida a discução deve ser outra. A (não) relação é o medo de se relacionar tanto afetivamente com ou sem compromisso, Como por amizade colorida, branco e preta...enfim, medo de um "não sei o que". Medo masculino, repito. Porque as mulheres, pelo menos as que convivo estão abertas, afim de angariar casos, amigos, namorados, maridos. Uma gama de possibilidades de uma relacionamento verdadeiro, digo, chame a relação do que quiser.
Esse blog refere-se ao homem mineiro porque resido em Belo Horizonte, Minas Gerais. E é aqui que tenho essas impressões. quando digo tenho, quero dizer temos porque do alto dos meus 32 anos tive o prazer de me relacionar com muitos meninos afetiva e amigavelmente e com muitas meninas amigavelmente. Já que me considero heterosexual da categoria curiosa. Imagino que outras meninas de outros estados tenham reclamações idênticas, semelhantes ou de outras categorias. Enfm, sintam-se a vontade para chegarmos ao conteúdo final desse curso.
Beijo em todas(o).
Maria Elisa.

No próximo post segue o ínício do conteúdo programático: